terça-feira, 26 de outubro de 2010

Comunidade Luterana em CdT.

Um dos pastores de comunidade luterana escreveu pequeno resumo dos fatos históricos da paróquia Rio Negro/Mafra onde Campo do Tenente fazia parte. Obra rara em alguns exemlares.

Arq.GS MGH




sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Firma Bettega.

No tempo de industrialização Campo do Tenente tinha duas firmas grandes. Firma de Henrique Sthalke e firma de João Bettega. Alguns dados sobre firma de José Bettega que até tinha seu dinheiro. Exemplo colocamos na página pouco antes.

Arquivo GS IGH
Arquivo GS IGH
Arquivo GS IGH

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Barão dos Campos Gerais.

Carimbo de alto relevo que usava Barão dos Campos Gerais. Arquivo GS
Rascunho de compras antes de chegada de Dom Pedro II, que fez Barão dos Campos Gerais para receber-o dignamente. Arquivo GS
Uma folha de talão de cheque que usava Davi Pacheco, Barão dos Campos Gerais, mais rico homem no Sul do Brasil. Arquivo GS



Biografia

O cel. David era filho do capitão de ordenanças Manoel dos Santos Pacheco e de d. Maria Collecta da Silva e nasceu na cidade da Lapa, interior do estado Paraná.

Como a sua cidade natal fazia parte do caminho dos tropeiros entre o Rio Grande do Sul e Sorocaba, é natural que o jovem David Pacheco fizesse desta atividade o seu aprendizado para o futuro. Desde muito jovem se fez tropeiro e logo após fez fortuna aproveitando a topografia da sua região, pois adquiriu terras e preparou-as para que as “comitivas” realizassem paradas de descanso e engorda dos animais em suas instalações, já que no primeiro trecho desta viajem os animais perdiam peso e consequentemente se desvalorizavam. Desta maneira tornou-se respeitado comerciante de gado e muares, ampliando suas posses e constituindo fazendas de criação no Rio Grande do Sul, em Rio Negro e Itapetininga. David Pacheco foi um dos maiores tropeiros do Brasil no século XIX.

O prestígio adquirido como comerciante de gado levou-o para a política, sendo ele um dos fundadores do Partido Liberal e exercendo cargos de nomeação e eletivo, a começar pela presidência da Câmara Municipal da Lapa e logo após deputado provincial, na primeira eleição da recém criada província (David foi um dos que batalharam, arduamente, para a emancipação política da 5° comarca de São Paulo), no biênio 1854 / 1855, chegando a exercer o cargo de vice-presidente do Paraná.

Tornou-se comandante da Guarda Nacional em Curitiba e durante a Guerra do Paraguai, organizou um batalhão de voluntários com 150 soldados que foram fardados e equipados à sua própria custa.

Em 31 de maio de 1880, recepcionou, em seu solar, a comitiva imperial composta pelo Imperador D. Pedro II, Dona Teresa Cristina, além de nomes importantes como o almirante Tamandaré e o presidente da província Manuel Pinto de Sousa Dantas. Na qualidade de hospedeiro do monarca, comemorou essa feliz ato alforriando escravos que possuía em três fazendas, antecedendo em oito anos a própria Lei Áurea, tornando-se pioneiro da abolição da escravatura no Brasil e no Paraná. Três meses depois de ter recebido o imperador em sua residência, recebeu o título de Barão dos Campos Gerais. Outra honraria que obteve em vida foi o de ser Oficial da Imperial Ordem de Rosa.

Casou com Ana Pacheco de Carvalho, filha de Sebastião José Vaz de Carvalho e de d. Inácia Maria dos Santos e foi sogro do ministro paranaense Manuel Alves de Araújo.

[editar]Falecimento e homenagens

David dos Santos Pacheco faleceu em sua terra natal no dia 1° de novembro de 1893.

A cidade da Lapa e a capital paranaense homenageiam a memória deste valoroso cidadão ao batizar uma de suas vias de Rua Barão dos Campos Gerais.


Pena que enciclopédia não escreve sobre ligação dele com Campo do Tenente. O que vamos no futuro complementar.

Arquivo GS Lp Atas que falam sobre briga dos escravos na fazenda de Davi Pacheco. Arquivo GS Lp
Arquivo GS Lp Autentica assinatura de Davi Pacheco. Arquivo GS Lp
Livro de Caixa de Família Braga da Lapa nos diz sobre últimos dias de Daví Pacheco. Barão dos Campos Gerais o que não dizem outros livros. Compras de família e preparação para velório. Arquivo GS Lp
Padre: 114 mil Reis. Caixão João Sampaio 35 mil Reis. Missa 7 dia 20 mil Reis entre outros gastos. Arquivo GS Lp
Outros. Arquivo GS Lp

Todos dizem que Barão dos Campos Gerais é de Lapa /Fazenda Amália/. Mas ELE também morava em Campo do Tenente. Importante pessoa na história do Paraná, para tropeirismo e foi uma das mais importantes personalidades no tempo da imigração de Europa para Brasil. Neste tempo milhares imigrantes de Polônia, Alemanha, Itália e outros lugares do mundo chegaram para o Brasil. Arquivo GS Lp
Muito interessante coisa. Mais rico e poderoso homem no sul do Brasil, no lugar onde nasceu hoje fica quartel general de Movimento Sem Terra. Arquivo GS

Capela de Mata. Rio Negro.

Pedido de 50 mil Reis para roçar ao redor da igreja. Como justificativa escrevem que muitas cobras perigosas perto da igreja. Até entraram na igreja e na hora de missa. Que barbaridade.
Arquivo GS Lp
Presidente da igreja pede demissão por causa de saúde/moléstia/. 1857 ano
Arquivo GS Lp
Construção da igreja da Mata /Bom Jesus da Coluna/ e ofertas.
Arquivo GS Lp
Uma das páginas de livro de atas da igreja em Rio Negro.
Arquivo GS Lp
Para melhor entender história de Campo do Tenente precisa conhecer história de Lapa, Rio Negro e redondeza. Campo do Tenente antes fazia parte destas localidades. Carta que escreveu João da Silva Machado prometendo que vai resolver problema: um com colono Alemão que fez valeta que prejudicou a igreja.
Arquivo GS Lp